“Pesquisas revelam que as pessoas com QI elevado têm também
inteligência emocional com alto potencial e boas chances de realização
pessoal e profissional. Sabe-se agora que o nível de inteligência da
humanidade tem aumentado muito. E, segundo os especialistas, existe um
arsenal de recursos para expandir a capacidade mental das pessoas sobretudo a
inteligência das crianças.”
(Revista Veja)
Inteligência é conhecer a si
mesmo
Professor da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, o neurologista
português Antônio Damásio divide com o inglês Oliver Sacks o título de grande
estudioso da mente humana, com uma vantagem para o público leigo: os dois são
capazes de traduzir o que descobrem em linguagem coloquial. Damásio
especializou-se na consciência, a função mental que dá às pessoas a sensação
de serem únicas no mundo e, portanto, permite o reconhecimento da existência
do outro. Para Damásio, a fronteira final do estudo da inteligência será
alcançada quando se desvendar a maneira pela qual a mente aprende a aprender.
Abaixo, a entrevista concedida a Denise Ramiro, de VEJA. (O estudioso dos
mecanismos da consciência fala sobre a evolução da capacidade mental. ANTÔNIO
DAMÁSIO - neurologista português é dos maiores pesquisadores da mente humana)
Veja -
Considerando que o computador disponibiliza uma enorme riqueza de imagens e
informações, comparando as pessoas de hoje com as de vinte anos atrás pode-se
dizer que hoje há mais inteligência?
Damásio -
O meio muito rico em que vivemos atualmente, com televisão, cinema e
computador, leva nosso cérebro a ter uma agilidade maior. Mas isso não é
tudo. Ao mesmo tempo que a tecnologia permite que as pessoas tenham acesso a
maior volume de informações, pode inibir a capacidade de decisão e de
imaginação. É preciso, portanto, aprender a lidar com as novidades para que
elas sejam bem aproveitadas.
Veja -
Por que os testes de QI estão voltando?
Damásio -
O teste tradicional de medida do quociente de inteligência, o QI, é expressão
de uma capacidade geral de inteligência. Ele é especialmente útil se
considerar que a maior parte das pessoas que sobressaem num tipo específico
de inteligência (emocional, artística ou motora, por exemplo) tem também um
QI elevado. Isso porque toda a atividade humana é resultado de uma combinação
de fatores intelectuais e emocionais. Ou seja, a sensibilidade é muito
importante, mas a capacidade de raciocínio, que está ligada à inteligência,
também tem um enorme papel a desempenhar.
Veja -
Existe uma fórmula para garantir que os filhos sejam inteligentes e
bem-sucedidos?
Damásio -
Não há uma fórmula, mas existem algumas regrinhas básicas. Garantir que a
criança tenha boa saúde, desde a gestação, é fundamental. Depois, é
importante oferecer um ambiente de carinho e que seja rico e estimulante, do
ponto de vista intelectual e emocional. Com isso, a criança poderá
desenvolver sua inteligência e terá mais chances de ser feliz.
Veja -
Estão no cérebro as razões do sucesso ou insucesso das pessoas?
Damásio -
As características físicas do cérebro ajudam a determinar o destino das
pessoas, sua possibilidade de ser feliz ou infeliz. Mas não é só isso. O
destino também é resultado do meio social e cultural em que nos
desenvolvemos. A maneira como as pessoas enfrentam a vida e os resultados que
obtêm é conseqüência de uma combinação de fatores biológicos, que vêm de
nossa estrutura física cerebral, e culturais, que têm a ver com a forma como
cada um de nós se desenvolveu na estrutura familiar, escolar e social no
sentido mais amplo. Sou totalmente contra as idéia de que tudo aquilo que
somos é determinado pela carga genética que carregamos e pela nossa estrutura
física.
Veja -
O que ocorre em nosso cérebro que nos faz tomar conhecimento do que acontece
no mundo?
Damásio -
São os mecanismos da consciência de que trato no meu livro O Mistério da Consciência.
Nosso cérebro elabora uma construção não só das imagens do que acontece no
mundo, mas também da nossa própria imagem. É através dessa imagem, que
relaciona corpo e objeto, que vamos construir o sentido da consciência, o
sentido do próprio e a capacidade que temos de conhecer aquilo que acontece à
nossa volta.
Veja -
As pessoas costumam achar que decidem e pensam melhor quando estão de cabeça
fria, livres de emoções. Esta é uma impressão correta?
Damásio -
É uma impressão totalmente errada. As emoções são extraordinariamente
importantes no processo de decisão. A emoção faz parte do mecanismo
neurológico da decisão.
CONCLUSÃO
Até aonde chega os que tem QI elevado e seus conflitos com a sociedade
em que vive
As fotos que ilustram estas duas páginas são de sócios de uma
organização peculiar: a Mensa Brasil. Ela é o braço brasileiro de um clube
internacional (com site na internet no endereço www.mensa.org), nascido na
Inglaterra em 1942, que reúne alguns dos donos dos mais altos quocientes de
inteligência (QIs) de todo o planeta. Conversar com essa gente é uma
experiência que comprova algumas das últimas descobertas feitas pelos
cientistas que pesquisam a inteligência e o comportamento humanos. Essas
pessoas tendem a ser mais curiosas, seus interesses abrangem um universo
maior e a relação delas com o mundo é mais rica. Há os gênios ranzinzas e os
sábios ermitãos, mas tudo indica que estes são exceção à regra. Pelo que a
ciência vem reafirmando, o quociente de inteligência medido pelos testes mais
tradicionais (aqueles que detectam a capacidade de raciocínio lingüístico,
matemático e lógico) indica também o potencial da pessoa para se relacionar
com os outros e para enfrentar os problemas do dia-a-dia.
Nessa perspectiva, o QI seria um fator importantíssimo para o sucesso
na busca da felicidade. "As pesquisas têm demonstrado que as pessoas com
menor quociente de inteligência tendem a ter pior performance na escola,
carreiras profissionais problemáticas, laços familiares frágeis e, por tudo
isso, a apresentar mais freqüentemente quadros depressivos", diz a
psicoterapeuta americana Cathi Cohen, que trabalha com programas de
treinamento de crianças em Washington e há quinze anos pesquisa a relação
entre inteligência e felicidade.
O roqueiro Roger Rocha Moreira, do grupo Ultraje a rigor, tem 44 anos
e QI 172 - altíssimo. O QI médio fica entre 90 e 110. Ele está em uma das
fotos que ilustram a abertura desta reportagem. Roger se alfabetizou sozinho
aos 3 anos de idade, pulou a 4a série primária porque já sabia tudo que
estava sendo ensinado e chegou ao 2o ano do curso de arquitetura antes de
decidir seguir carreira musical. "Sempre consegui tudo que quis",
ele diz. Há outros exemplos de pessoas inteligentes, bem sucedidas e bem
conhecidas dos brasileiros nas páginas seguintes. Como se verá, quem tem alto
quociente de inteligência não precisa necessariamente ter um diploma em
física quântica. O QI de Jayne Mansfield, símbolo sexual produzido para fazer
frente a Marilyn Monroe, era 163. O ator James Woods estudou no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts, o renomado MIT. No teste para entrar na escola
acertou as 800 questões de conhecimentos gerais e 779 das 800 de matemática.
Seu QI: 180. E a atriz Sharon Stone, que sempre é lembrada pela cruzada
sensacional de pernas que dá no filme Instinto Selvagem, entrou na
universidade aos 15 anos de idade e tem QI 154.
Não tão famoso, o médico e neurocirurgião paulista Joel Augusto
Ribeiro Teixeira, 32 anos, é o presidente da Mensa Brasil. Sua mulher, Márcia
Hartmann Teixeira, neurologista e musicista nas horas vagas, também é sócia
da Mensa. Convivendo com computadores, filmes falados em inglês, videogames e
com os amigos dos pais, os dois filhos, Felipe, de 1 ano e meio, e Marina, de
3 anos e meio, desenvolveram habilidades precoces. Felipe canta várias
músicas de cor e reconhece notas musicais. Marina começou a falar aos 8 meses
e aprendeu a ler sozinho aos 3 anos. E canta música em inglês sem nunca ter
aprendido a língua - apenas repetindo o som que escuta.
A família de Joel é um exemplo de outra conclusão a que os
pesquisadores da mente humana estão chegando: de que o QI médio da população
mundial tem se elevado. E não pouca coisa. Na Inglaterra, o salto foi de 27
pontos desde 1942. Nos Estados Unidos, foram 12 pontos desde 1932. Na
Holanda, em dez anos se registrou um salto de 20 pontos, e, na Argentina, 22
pontos a mais desde 1964. Em 25 países onde as medições acontecem de forma
regular, verificou-se um progresso notável no nível intelectual da população,
e os pesquisadores acreditam que a descoberta pode ser generalizada para o
planeta. "as transformações são dramática", diz Oliver Sacks,
neurologista inglês, professor no Albert Einstein College of Medicine, de
Nova York. "Devem estar ocorrendo mudanças e reorganizações fisiológicas
e anatômicas na microtextura do cérebro que ainda não podemos entender
plenamente." A inferência que se pode fazer é a seguinte: com uma cabeça
melhor, o quociente de felicidade da humanidade, por assim dizer, também deve
estar mais alto.
No Brasil a prática da medição do QI não é muito difundida.
Normalmente os testes são aplicados em crianças que apresentam comportamento
destoante na escola, no clube ou em casa. São crianças que têm deficiências
de aprendizagem ou de relacionamento social. Portanto o Brasil não contribui
com informações para os trabalhos feitos por neurologistas e psicólogos. A
instituição que aplica provas regulares e formais no país - e isso há apenas
um ano - é a Mensa Brasil.
Outro exemplo da evolução generacional da inteligência é do da família
de Carlos Leite, engenheiro. Leite tem QI 164. É um expoente na faculdade,
adora matemática, toca guitarra, lê tudo que lhe cai nas mãos. Um de seus
sobrinhos, no entanto, conseguiu superar o índice já alto do tio no teste de
QI. Pedro Moreira Graça, de 15 anos, tem QI 168 e seu irmão, André, de 16
anos, chega aos 152. Quando criança, André observava a irmã mais velha
aprendendo a ler. Aos 4 anos, numa pizzaria, leu o cardápio e escolheu o sabor
de sua preferência. A máxima de André: "Ser inteligente não é saber
muita coisa. É saber o que é necessário". Pedro quer estudar filosofia e
psicologia. André prefere composição musical. Os irmãos são diferentes em
várias coisas. Em comum, possuem uma inteligência excepcional, maior que a do
tio-cabeça.
As explicações mais razoáveis para elevação do nível médio de
inteligência da população têm a ver com alguns dos processos do mundo
moderno. São as seguintes:
·
As pessoas estão mais expostas a informações, estímulos visuais e
desafios .
·
As famílias são menores, o que permite aos pais dar mais atenção aos
filhos, responder a suas perguntas com maior paciência.
·
O trabalho, de forma geral, exige maior esforço mental e faz com que
as pessoas aprimorem seus conhecimentos lendo ou viajando.
·
Até as atividades de lazer demandam maior conhecimento hoje que no
passado.
·
Computadores, videogames e holografias formam cérebros acostumados a
lidar com várias dimensões e aumentam o poder de concentração.
·
O novo modelo de escola permite que as crianças mostrem e desenvolvam
seus interesses. Aulas monótonas estão cada vez mais em baixa. Os alunos
estão mais interessados em entender processos que em decorar dados.
·
A globalização amplia a universo individual e familiar, põe o indivíduo
em contato com culturas, línguas e costumes diferentes.
Há um efeito multiplicador na inteligência. Pessoas inteligentes e
competentes são estimuladas por ambientes mais ricos em informação, mais
livres para a criatividade. Vivendo nesses ambientes, elas provocam mudanças,
oferecem novos estímulos e ensejam o crescimento daqueles com quem convivem.
Assim, a média da inteligência da população sobe. "O QI das pessoas é
afetado pelo ambiente e pelos genes e o ambiente em que vivem é determinado
pelo seu QI", diz Willian Dickens, pesquisador da Brookings Institution
, dos Estados Unidos, autor de um artigo sobre o tema na edição de abril da
Psychological Review, revista publicada pela Associação Americana de
Psicologia. Está aí algo a que se deve prestar muita atenção. "É visível
que as crianças são mais inteligentes hoje que no passado . Elas são capazes
de dominar um universo muito grande de informações e instrumentos e se
adaptam com facilidade a situações novas", diz Ricardo Costa Mesquita, diretor
pedagógico da escola Oswald de Andrade, em São Paulo.
"Nem todos os educadores estão preparados para lidar com esse
novo público e por isso os pais devem ter um cuidado especial com seus filhos
no momento atual."
Hector Montenegro Terceros tem 9 anos de idade e mora em São Paulo. O
pai é engenheiro eletricista e a mãe, historiadora. Quando estava na
pré-escola, Hector aprendeu a ler e escrever em apenas duas semanas. A
professora, percebendo a precocidade do garoto, aplicou-lhe uma avaliação de
nível de raciocínio e descobriu que ele era mais rápido que os colegas.
Hector estudava numa escola particular bem conceituada, mas com um método de
ensino que tende a ignorar as diferenças intelectuais entre os alunos.
Baseava-se fortemente na memorização. O menino tirava notas altas, mas estava
sempre infeliz. Não tinha muitos amigos. Não podia aprofundar os assuntos
para não alterar o ritmo da classe. "Ele estava sempre deprimido",
lembra o pai, Carlos Juvenal Terceros Siles. Há dois anos os pais do menino concluíram
que, sem ajuda profissional, o filho se despedaçaria emocionalmente.
100 pontos
Em 1932,
nos
Estados Unidos, este é o
QI médio das crianças
|
RELAÇÃO
ESQUERDA X
DIREITA
|
112 pontos
Usando a
mesma
escala, o QI dos americanos,
hoje, é 12 pontos maior
|
Os traços comuns da inteligência na infância
Dez sinais que indicam atividade cerebral intensa
e produtiva, segundo o psicólogo e pedagogo americano Frederick Tuttle, autor
do best-seller Características e Identificação sem tradução para o português
· Curiosidade
· Persistência e empenho na satisfação de interesses
· Capacidade de autocrítica e de criticar os outros
· Bom humor
· Facilidade de propor idéias diante de um estímulo novo
· Liderança
· Capacidade de se indignar diante de injustiças
· Facilidade de adaptação a desafios novos
· Imaginação e fantasia sob controle
· Facilidade de relacionar informações aparentemente diversas e
distantes
|
Levaram-no para fazer uma avaliação psicológica que incluía um teste
de QI. Descobriram que Hector tinha inteligência acima da média, 135. Mudaram
o garoto de escola. Hoje ele estuda no Colégio Objetivo, que tem um programa
de incentivo aos supertalentos. Faz cursos extracurriculares, entre eles um
de tecnologia e outro de literatura. "Antes me sentia muito abafado.
Agora tenho colegas da minha e de outras classes. Estou muito mais
feliz", diz Hector.
O menino Raphael Ramos, de 4 anos de idade, deu um susto na mãe
quando, num fim de semana no sítio, foi brincar com um jogo de conhecimentos
gerais e, de setenta perguntas, errou apenas dez. No mês passado, Raphael
estava fazendo uma bateria de testes para avaliar sua inteligência. O QI:
139. O psicólogo descobriu que o menino tem capacidade de abstração, de
compreensão de conceitos, de manutenção e memória visual verbal muito grande.
Seu problema mais grave: como não quer que os coleguinhas do
jardim-de-infância achem que ele é diferente, finge que não sabe ler nem
escrever. "Raphael precisa ter atividades de grupo, estar sempre entre
crianças. Se seu relacionamento social não for bem trabalhado, ele acabará se
isolando". Explica Daniel Fuentes, neuropsicólogo do Hospital das
Clínicas de São Paulo. A moral dessa história é a seguinte: é preciso estar
atento aos desafios que cercam até mesmo os mais inteligentes.
Hoje é consensual a idéia de que o cérebro é um órgão com enorme
capacidade de adaptação e expansão. Mais trabalho, ele desenvolve mais
ligações entre neurônios, as chamadas sinapses. Pessoas cujo cérebro tem mais
sinapses raciocinam mais rápido e resolvem problemas de modo mais eficaz.
Para desenvolver uma teia mais complexa não basta o trabalho exaustivo sobre
livros e computadores. Estão recomendadas também conversas, passeios,
viagens. Cultivar amizades e promover brincadeiras são práticas importantes.
Então, mãos à obra. O trabalho que se exige para o desenvolvimento da
inteligência não é assim tão enfadonho.
Talentos Famosos
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QI 163 - Jayne Mansfield – atriz
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Por que as crianças ficam mais
inteligentes a cada geração
Uma pesquisa feita no início do ano pela Faculdade de Psicologia da
Universidade Cornell, nos Estados Unidos, descobriu que a média do QI das
crianças, em uma dezena de países, subiu mais de 20 pontos nos últimos
cinqüenta anos. As razões, segundo os pesquisadores, são as seguintes:
· As famílias são
menores, o que permite aos pais dar mais atenção a cada um dos filhos;
· Os empregos
demandam mais atividade intelectual, o que obriga as pessoas a se atualizarem
permanentemente. Pais intelectualmente ativos estimulam seus filhos a ser da
mesma forma;
· Nos momentos de
lazer, até mesmo para manterem uma conversa com amigos, as pessoas têm de
estar atualizadas e bem informadas. O ambiente induz a uma atividade
intelectual mais intensa;
· Os equipamentos
eletroeletrônicos e de comunicação domésticos ajudam a formar crianças com
habilidades múltiplas. Mexendo no computador, mudando o canal da televisão e
ouvindo música, a criança exercita a memória e treina a capacidade de manter
a atenção mesmo tempo;
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Ensinando a pensar Um método para
estimular a inteligência das crianças
Há 25 anos Myrna Shure, professora na Universidade de Ciências da
Saúde da Filadélfia, vem aplicando em grupos experimentais, nos Estados
Unidos, um método que desenvolveu para que pais e professores ensinem as
crianças a pensar. Neste ano Myrna lançou um livro, Raising a Thinking Child,
que é uma espécie de manual para pais que queiram estimular a inteligência de
seus filhos e está entre os mais vendidos no país. É um roteiro de jogos de
conversa. Pais e professores devem trabalhar algumas palavras e expressões
até que elas tenham significado para a criança e seu raciocínio vá se
tornando mais complexo. Algumas das palavras-chave e sugestões de perguntas
para diálogos a serem explorados desde que a criança começa a balbuciar são
as seguintes:
· É/NÃO É -
"Você é um menino. O que você não é ?"
· E/OU - "Devo
comprar laranjas ou maçãs? Ou devo comprar laranjas e maçãs?
· "POR QUE -
"Por que você acha que é importante usar cinto de segurança?"
· IGUAL/DIFERENTE -
"O que estas duas bolas têm de igual e o que têm de diferente?"
Você consegue fazer coisas diferentes, como sentar e pular, ao mesmo
tempo?"
· TRISTE/FELIZ -
"O que sente uma pessoa que está chorando? Como você sabe?"
"Como você está se sentido agora?"
· AGORA/DEPOIS -
"À tarde a mamãe tem de trabalhar. Você quer assistir à televisão agora
ou prefere brincar com a mamãe e deixar a TV para depois?"
· ALGUNS/TODOS -
"Neste jardim todas as flores são vermelhas ou há algumas
amarelas?"
· ANTES/DEPOIS -
"Eu mexo o leite com a colher antes ou depois de ter posto o chocolate
em pó?" "Você bateu no menino antes ou depois dele ter lhe
xingado?"
· BOA HORA/MÁ HORA
- "Como você acha que eu me sinto quando estou conversando e você me
interrompe? Esta é uma boa hora para você falar comigo?"
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http://www.neuropediatria.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=94:por-que-a-crianca-nao-aprende-na-escola&catid=59:transtorno-de-aprendizagem-escolar&Itemid=147
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