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domingo, 12 de janeiro de 2014

AVALIAÇÃO E OBSERVAÇÃO


A avaliação é uma prática social, estamos sempre avaliando, fazendo escolhas. Avaliamos o que queremos e o que não queremos, o que é mais adequado às nossas necessidades e o que não é, enfim, fazemos opções e, para chegar à conclusão de pelo que optar, estamos ponderando, selecionando, analisando e decidindo, então estamos avaliando.
Na escola, quando temos todas essas ações, estamos avaliando a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. No entanto, para que essa avaliação seja pertinente, deve acontecer a partir de uma seleção criteriosa de aspectos a ser avaliados: objetivos e conteúdos (se foram adequados ou não) e estratégias (se possibilitaram avanços, permitiram intervenções ou não).
Não podemos esquecer que a avaliação é um processo, ou seja, não devemos ter um olhar para as crianças apenas, mas também para todos os fatores e sujeitos que estão envolvidos nas ações, atividades, intenções e objetivos do desenvolvimento da criança no espaço da escola de Educação Infantil; precisamos avaliar, também, o trabalho que lá é desenvolvido.
Avaliar não é uma tarefa fácil, principalmente na Educação Infantil, pois muitas vezes ainda encontramos concepções de avaliação que estão pautadas na classificação dos alunos.
Historicamente, sabemos que a avaliação servia de instrumento para separar os que sabiam dos que não sabiam, verificar o quanto os alunos aprenderam a partir do ensinado pelo professor e, se não atingissem o esperado, eram reprovados. Avaliar significava medir.
Os estudos mais atuais diferenciam-se desse tipo de avaliação, considerando a análise dos processos de ensinar e aprender, buscando estratégias para diagnosticar o que as crianças já sabem sobre determinado assunto, analisando os avanços alcançados por elas em determinado período.
Essa forma de avaliar não compara a criança com padrões pré-estabelecidos, mas sim o percurso percorrido em determinado tempo por ela mesma, indicando avanços e dificuldades.
Avaliação é aqui entendida como mediadora entre a ação educativa e a aprendizagem e o desenvolvimento da criança.
O educador tem um papel importante, pois para construir essa prática avaliativa deverá preocupar-se mais com o processo do que com os resultados e, quando estamos ressaltando a importância do processo, o professor e o trabalho que este desenvolve é parte dele.
Essa prática avaliativa é muito mais dinâmica e exige do professor observar todas as situações cotidianas em que ocorrem a aprendizagem. Nesse processo, não só o professor é sujeito importante, os outros profissionais que trabalham na escola e a família também têm esse papel.
Por que o professor e a instituição avaliam?
Para que por meio da observação e do registro o professor possa acompanhar os avanços das crianças, e a partir dessas informações refletir sobre alternativas, estratégias e intervenções necessárias para ampliar o percurso das crianças, bem como refletir sobre seu fazer e sua formação.
A instituição avalia para analisar e reorganizar sua estrutura e seu funcionamento em função das necessidades apontadas pelas crianças, pais e professores. Para repensar sua proposta e a formação dos profissionais que ali atuam, ou seja, quando avaliamos o desenvolvimento – os avanços das crianças –, tudo e todos os envolvidos estão sendo avaliados; essa é a dimensão pedagógica da avaliação, é a melhor e mais correta forma de avaliar.
Como avaliar?
Não é possível avaliar a partir de uma listagem de comportamentos, objetivos e aprendizagens pré-estabelecidas, pois, com base no que já foi dito, a observação do desenvolvimento das crianças é o principal instrumento avaliativo.
A avaliação deve ser orientada por metas e objetivos claros, definidos na proposta pedagógica da instituição e concretizados na prática educativa.
Além da observação, o registro é, também, um instrumento avaliativo. Esse registro pode acontecer por meio de diferentes instrumentos como: relatórios diários e gerais, fotografias, portfólios, desenhos das crianças etc. O importante é pensar no significado dos registros, nas reflexões que eles suscitam, na análise que é possível fazer daquilo que se observou e a partir daí identificar as melhores intervenções a ser realizadas. (Saiba mais sobre o assunto ao final da aula)
O registro é também importante fonte documental da história e do processo de trabalho e desenvolvimento das crianças.
Quando avaliar?
Nas atividades em grupo, nos jogos, nas brincadeiras coletivas e individuais, nas atividades que envolvam ou não desafios referentes às áreas de conhecimento, em todos os momentos da rotina, na interação com as outras crianças e com os adultos, enfim, em todos os momentos o professor poderá avaliar.
O importante é ter objetivos claros e olhar focado para essa avaliação, é preciso saber o que se quer observar, por que e como fazê-lo – para que as preciosas informações não se percam e tenham realmente uma utilidade avaliativa do trabalho que é desenvolvido e possibilitem pensar novas atividades, propostas e formas de organização dos espaços e do tempo nas instituições de Educação Infantil.
O que acontece quando o professor percebe que o aluno tem dificuldades e continua a aula?
Construindo registros de acompanhamento e relatórios de avaliação
Registrar é a forma de não ser “enganado” pela memória. É a forma de não esquecer o que é importante. E o importante é acompanhar as conquistas e os avanços das crianças em diferentes situações.
Além disso, registrar é uma forma de refletir sobre os acontecimentos, o que deu certo ou não, o que não foi pensado, mas que agora pode ser melhorado. Sabemos que muitas vezes registrar é difícil porque deixa marcas, compromete, como diria Madalena Freire.
Saiba maisHOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005.
Quando registramos o que está acontecendo com a criança, temos a possibilidade de pensar quais os motivos que a levam a se comportar desta ou daquela maneira e de mediar suas relações com o ambiente e com as outras crianças, favorecendo seu avanço no processo de desenvolvimento.
O registro tem a função de oferecer ao professor elemento para que ele decida como encaminhar seu trabalho, de modo a promover o desenvolvimento das crianças. A partir dos registros diários, o professor poderá construir os relatórios de avaliação que trazem a visão da criança por um período maior de tempo.
Eles trazem, também, os aspectos relativos ao conhecimento de mundo que as crianças vão construindo ao longo do processo educativo. Para construirmos tanto os registros diários quanto os relatórios periódicos de avaliação, precisamos nos basear naquilo que pretendemos com o nosso trabalho. Por isso, o primeiro passo para construir um relatório é rever os objetivos estabelecidos no planejamento.
Em relação à apropriação dos saberes, não é suficiente sabermos se os estudantes dominam ou não determinado conhecimento ou se desenvolveram ou não determinada capacidade. É preciso entender o que sabem sobre o que ensinamos, como eles estão pensando, o que já aprenderam e o que falta aprender. Essa mudança de postura é o que diferencia os professores que olham apenas o produto da aprendizagem (respostas finais dadas pelos alunos) e os que analisam os processos (as estratégias usadas para enfrentar os desafios).
Saiba mais
Hernández define portfólio como: um conjunto de diferentes tipos de documentos (anotações pessoais, experiências de aula, controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais etc.) que proporciona evidências dos conhecimentos que foram sendo construídos, as estratégias utilizadas para aprender e a disposição de quem elabora para continuar aprendendo.
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, p. 166.
Referência
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. O acompanhamento das aprendizagens e a avaliação. Pátio Educação Infantil. Ano II. n. 4. abr-jul 2004. p. 16-19.
PERRENOUD, Phillipe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
VASCONCELLOS, Celso. Avaliação da aprendizagem: práticas da mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.

CONCLUSÃO PESSOAL

O texto nos demonstra a dificuldade de avaliar, pois antes de realizarmos tal ato, devemos nos concentrar quais os métodos avaliativos de que forma avaliar e quais as estratégias de avaliação.
Esta avaliação poderá ser também um instrumento mediador entre o que o professor pretende atingir, ou seja, quais seus objetivos gerais e especifico e quais as dificuldades que ele vem tendo para não alcançar tal objetivo.
A Unidade Escolar também poderá usufruir das avaliações deste professor para se posicionar nas mudanças pedagógicas da escola.
Os métodos de avaliação são diversos tais como acompanhar a evolução do aluno diariamente através de portfólio, relatórios em cadernetas, participação do aluno, atividades extraclasse. Isso porque a avaliação não é mais somente conteudista, pois é preciso entender o que os alunos compreenderam sobre o assunto trabalhado e o que falta entender.

Devemos avaliar-nos para poder avaliar se realmente estamos fazendo o que é possível e se estamos usando os instrumentos corretos para essas avaliações, pois o aluno não devera ser prejudicado por uma avaliação mal realizada pelo seu professor.

PROJETO DE CONTAGEM

ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO DO PROJETO
MATEMÁTICA

Faixa etária 16 anos
Série 2 ºano do E.M.


Objetivo geral:
A Estatística, atualmente, é uma das principais ferramentas que possibilitam ler e interpretar o mundo à nossa volta. A coleta de dados, a elaboração e a interpretação de tabelas e gráficos, as inferências e as predições tomam conta de qualquer atividade humana.
Objetivo Especifico:
Procurar trabalhar os assuntos relacionados a Estatística de maneira contextualizada e interdisciplinar. Ensinar como colar dados e arruma-los em uma tabela, ensinar a calcular frequências absoluta e relativa, mostrando como interpreta dados em uma tabela. Mostrar também gráficos estatísticos usuais como exemplos significativos: gráfico de segmentos, gráfico de barras e histograma e gráficos de setores. Procurar exemplificar bem as medidas de tendências central ( média aritmética, moda e mediana) e as medidas de dispersão (variância e desvio padrão).

Tempo:
Será necessário 08 aulas de 50 minutos, sendo que no ensino médio são quatro aulas por semana.
Quanto tempo o projeto pode durar?
O projeto pode durar no maximo 10 horas/aulas.
 De quanto tempo eu precisarei para atingir os objetivos propostos?
Se não houver dificuldades em compreender o conteúdo por falta de assiduidade  e também  participação de todos, este deve ser finalizado dentro do prazo estipulado de 08 aulas.
Como deverei distribuir ao longo do dia e da semana as necessidades de investigação e produção que o projeto traz?
Nas duas primeiras aulas explicação sobre o que é Estatística, e dando alguns exemplos, nesta aula solicitar aos alunos que tragam de casa recortes de jornais e revistas com informações baseadas em dados coletados e atualizados. Nas duas aulas seguintes junto com os alunos colar em cartolina e também recortar as informações trazidas por eles. Nas outras duas aulas ensinaram a calcular as medidas de tendências central (média aritmética, moda e mediana) e as medidas de dispersão (variância e desvio padrão).  E nas duas ultimas aulas vamos expor os trabalhos aonde podemos ainda tirar duvidas sobre o tema.


O espaço:
Toda atividade devera ser realizada em sala de aula, assim como os cartazes iram ficar colado cada qual na sala do respectivo aluno.

As fontes de conhecimento e pesquisa:
Revista e Jornais atualizados, pois a intenção também é debater o assunto que esta em evidencia.
Os materiais: o que será necessário:
 Cartolina, cola, tesoura, calculadora, régua, canetinha hidrocor.

A avaliação:
Responder relatório pertinente a perguntas feitas do projeto.
Produto final:
Em geral, a disciplina de estatística refere-se a métodos para coleta e descrição dos dados, e então a verificação da força da evidência nos dados pró ou contra certas ideias científicas. A presença de uma variação não previsível nos dados faz disso uma tarefa pouco trivial. Com isso, espera que o aluno tenha compreendido a importância da Estatística no cotidiano, como se faz a leitura de um gráfico e como calcular valores, quando houver necessidade



FREUD - QUESTÕES RELEVANTES

Lendo sobre Freud vamos refletir:

·         Uma das grandes contribuições de Freud foi a descoberta do inconsciente.... Muitos de nosso atos estão relacionados ao consciente porem existe o inconsciente... ´

1.    Explique as ideias de Freud sobre o inconsciente e consciente.
No inconsciente estão amarzanados os sentimentos, sejam eles ruins ou não, neste estagio o individuo ainda não tem o discernimento do certo e errado somente se preocupa com o prazer.
No consciente o individuo passa a ter conhecimento e razão, é um controlador de seus atos. Nessa fase a o controle do Id.

2.    Também ele revela a estrutura da personalidade: Id, Ego e Super -ego.Explique as suas relações.
O Id ocorre no inconsciente do individuo, nesta fase o mesmo só se preocupa com o prazer, não se preocupa com as regras e normas do mundo que o norteia, conforme sofre pressão da realidade surge então o ego intermédia os impulsos do Id para que saiba diferenciar a  a realidade subjetiva da mente da realidade do mundo externo. Já o superego é a instância responsável por bloquear os impulsos do id, principalmente aqueles de ordem sexual e agressiva, pois estes, quando exteriorizados, não são aceitos pela sociedade.

3.    E como devemos trabalhar essas questões na educação das crianças e dos jovens.
Enquanto “escola” o educador tem a importância para a formação do individuo e para a sociedade em geral, e sua função social como instrumentos de desenvolvimento humano e formador de consciência e cidadania. Já na idade escolar os educadores devem ficar atentos nas atitudes dos educando e surgindo qualquer ato de discriminação, seja este, racial, migratório, orientação sexual, bullyng, trazer a tona o assunto em questão sem expor a individualidade do educando esclarecendo a todos a importância do respeito.



4.    Quais são os mecanismo de defesa na teoria de Freud .Será que os mecanismos de defesa do Ego estão nos ajudando ou não ?
Os mecanismos de defesa na teoria de Freud citado na aula são: regressão, progressão, racionalização, sublimação. Acredito que sim, pois todos esses mecanismos esta em cada individuo e usados diariamente, seja para se controlar, se desculpar e ate mesmo para autoestima.
5.    Porque as pessoas quando falam de Freud e de sua teoria pesam logo nas questões relacionadas ao sexo..... Quais são as fase psicossexuais  que Freud elaborou?
As pessoas pensam logo em sexo devido às pesquisas feitas por Freud no desenvolvimento do prazer e para pessoas “leigas” no assunto prazer esta relacionadas a sexo.
As fases psicossexuais são cinco: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência, fase genital.

PARTE II

1.    Experiências práticas nos mostram que as crianças com TDAH podem apresentar melhoras em seu comportamento se o professor utilizar algumas estratégias e condutas necessárias. Como?
-Trabalhar com pequenos grupos nos quais as crianças com TDAH sejam incluídas.
-Trabalhar tarefas curtas para que as crianças não dispersem.
-Empregar comandos breves com sentenças curtas para ter certeza de que foram escutados e compreendidos.
-Deixar sempre materiais pedagógicos (como caixas com livros e gibis, jogos com palavras cruzadas, atividades com figuras e jogos de sete erros) à disposição da criança com TDAH.
-Apresentar-lhes atividades diversificadas que exijam atenção, mas que não as desgastem intelectualmente.

2.     As pessoas consideradas disléxicas são aquelas que apresentam dificuldades para ler e escrever. Na escola, percebemos  que o aluno é  disléxico?
No ensino fundamental II e ensino médio é mais difícil identificar, pois a maioria dos professores são especialista na sua área de atuação, e a falta de organização e comportamental dos educandos acaba que deixando passar esse importante item que deveria ser analisado e encaminhado a coordenação da escola para tomar as providencias cabíveis, porém muitos os casos de dislexias são tratados como que a criança é” preguiçosa” ou” desinteressada”.

3.    Como é o tratamento da Dislexia?
O tratamento para a dislexia é bastante variado, uma vez que suas causas também o são. Os que acreditam que a dislexia provém de uma deficiência física recomendam exercícios físicos e atividades corporais. Os que a veem como problema neurológico indicam tranquilizantes e ansiolíticos. Os psicanalistas e os psicólogos sugerem desde a terapia individual ao aconselhamento parental e análise da família. Mas, sem dúvida, o diagnóstico precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar especializada.

4.    O que defende as idéias de Erick Erickson?
Defende a ideia de que a evolução psicológica se dá por estágios e fases, dependendo da interação social. Todos os estágios são importantes, pois contribuem para a formação da personalidade, mesmo depois de vivenciados.

5.     Elabore um quadro síntese das etapas do desenvolvimento psicosocial segundo Erickson .
ESTAGIOS
FASE
OCORRENCIA
Primeiro estágio: confiança x desconfiança
0 aos 18 meses
Nesta fase a criança aprendera a confiar na mãe e depois nos outros;
Segundo estágio: autonomia x vergonha
2º e 3º ano
A independência da criança em relação a mãe, pois ocorre o desmame, a locomoção e a capacidade de controlar seus instintos;
Terceiro estágio: iniciativa x culpa
3 aos 6 anos
Ocorre a identidade de menino e menina;
Quarto estágio: domínio x inferioridade
6 aos 12 anos
A criança se sente competente e capaz de produzir;
Quinto estágio: identidade x confusão de papéis
12 aos 18 anos
Ocorre a crise de identidade;
Sexto estágio: intimidade x isolamento
20 aos 40 anos
Ocorre a capacidade de estabelecer realções intimas com outras pessoas;
Sétimo estágio: generatividade x estagnação
30 aos 60 anos
Ocorre a capacidade de cuidar das gerações mais novas, conhecida também como generatividade;
Oitavo estágio: integridade x desesperança
A partir dos 60 anos
Deve ter resolvido todas suas crises anteriores e atingindo o senso de ajudar o pr ou entrara em conflito com seu Ego, já que o tempo se torna seu inimigo.

6.    A questão da indisciplina está presente no cotidiano escolar.  Diferentes teóricos interpretam a questão da Indisciplina:Piaget , Winnicott e Vygotsky. Comente a contribuição de cada um deles para entendermos melhor a indisciplina.
Podemos concluir que, apesar de Piaget não se referir ao tema indisciplina, a revolta às regras ou o desconhecimento delas pode ser um dos fatores determinantes nos atos de indisciplina. Indivíduos autônomos não são, necessariamente, indivíduos disciplinados, mas, sem dúvida, são indivíduos capazes de analisar as regras e, a partir de sua reflexão, posicionar-se em relação a elas. Para  Winnicott, entendemos os atos de indisciplina como, muitas vezes, um pedido de socorro demonstrado em uma tendência antissocial. A escola como um ambiente suficientemente bom pode fazer uso de sua especificidade pedagógica, propiciando ao aluno espaços potenciais nos quais ele exerça sua criatividade e assim utilize sua agressividade (motilidade) e atividade de maneira positiva. E para Vygotsky nessa perspectiva, a indisciplina escolar resulta de um processo compartilhado com pessoas e outros elementos da cultura na qual os sujeitos estão inseridos. O comportamento indisciplinado dependerá, portanto, de experiências e de relações com o grupo social e a época histórica.

7.    No ultimo texto desta disciplina  temos como ponto de reflexão a relação Professor e aluno. Quais são as dicas para um melhor relacionamento?
Dicas para o professor conhecer-se:
Ø  Inicialmente, saber ouvir e buscar compreender as palavras dos alunos.
Ø  Desenvolver a autocrítica (Leite, p. 252):
Perceba possíveis erros de pronúncia.
Evite gestos deselegantes ou gestos excessivamente formais.
Controle seu tom de voz.
Fique atento à sua maneira de andar e gesticular.
Reconheça suas limitações.
Valorize a capacidade dos alunos.
Para conhecer o aluno:
Ø  Respeitá-lo.
Ø  Valorizar suas potencialidades.
Ø  Compreender suas limitações.
Ø  Levar em conta seu ritmo de aprendizagem.
Ø  Identificar o “bode expiatório”.


Ø  Identificar possíveis situações de conflito.



TECNOLOGIA E INCLUSÃO NA SALA DE AULA

Como o professor deve trabalhar a tecnologia, tendo liderança em sala de aula, o dominio do conteúdo e como agir com alunos de inclusão neste contexto.

Público-alvo
Alunos do 2° ano do Ensino Médio.
Faixa etária: 15 e 16 anos
  1. Aula
  2. Tema da aula
Análise Combinatória
  1. Objetivos da aula
Reconhecer elementos de análise combinatória em alguns passatempos de lógica e usar esse conhecimento para estabelecer uma estratégia de resolução.

  1. Número de estudantes
A sala de informática comporta 25 alunos, sendo 02 (dois) Estudante Público Alvo da Educação Especial - EPAEE cadeirantes, este por sua vez tem dificuldades intelectuais leves.
  1. Recursos materiais / TA / Softwares

Desenvolvimento da aula
1) Atividade: (Duração de 3 aulas de 50 minutos)
Propor o seguinte problema
Três pessoas moram na mesma rua, têm diferentes profissões e utilizam meios diferentes de transporte. Partindo das pistas abaixo, determine quem mora em cada casa, sua profissão, o meio de transporte que usa e o número de sua casa.
Pistas:
-Ernesto mora entre o motoqueiro e o contador.
-Renato vai de ônibus para o trabalho.
-O vendedor mora na casa que tem um número inferior ao da casa do que vai de carro para o trabalho.
 Peça aos alunos que façam a tabela e resolvam o problema e depois respondam:
a) que alterações poderiam ser feitas no texto para dispensar a tabela?
b) dada a quantidade de quesitos, quais são as relações possíveis entre eles?
Este sera o Objeto de Aprendizagem abaixo que trabalharei na sala de informática  com os alunos.          http://rived.mec.gov.br/atividades/matematica/combinacao/combinacao.swf

Esta atividade também poderá ser trabalha com os alunos utilizando outros softwares como o geoplano que é uma material didático-pedagógico elaborado que auxilia os alunos a desenvolverem habilidades de varios conteúdos de matemática, entre eles análise combinatória.

Os alunos também podem trabalhar no laboratório com o software "Combinat" que possibilita calcular rapidamente Arranjos, Combinações e Permutações.
Esse tipo de atividade pode ser trabalhada junto com a disciplina de biologia com o conteúdo “lei de Mendel” – genética.

Fichamento: aula 09
Intervenção da cordenação Pedagogica referente ao conteúdo tratado em sala de aula pelo professor:
a)Quais os conhecimentos prévios serão trabalhados pelo professor com os estudantes?
Resposta:-Princípio multiplicativo: construindo a conhecida árvore de possibilidades ou grafico. A utilização da árvore de possibilidades é fundamental para mostrar a ligação entre os experimentos e a combinatória, pois permite a visualização clara e estrutura dos passos dos experimento. O conhecimento prévio que os alunos trazem, ampliando-os por meio da experimentação, fazendo com que os alunos compreendam e formem com significado os conteúdos envolvidos no estudo da análise combinatória.
b) O trabalho será realizado em grupos, duplas ou individualmente? Justifique.
Resposta: A atividade será desenvolvida no coletiva na sala de aula e após  individual, pois é o momento onde todos terão contato com o computador e o software. Onde dessa maneira facilitara ao educador acompanhar o nível de compreensão e as habilidades de cada um quanto ao uso da tecnologia.
c) Que tipos de atividades serão oferecidos no decorrer da aula?
Resposta: Serão ofercidas atividades de princípios multiplicativos – uma ferramenta básica para resolver problemas de contagem sem que seja necessário enumerar seus elementos. Também atividades de permutações – tipo de problema de contagem relacionando as várias formas de arrumar elementos de um conjunto no qual precisamos determinar de quantas maneiras podemos organiza-los.
d) Como será a finalização da aula?
Resposta: As atividades citadas no item “c” envolviam o princípio multiplicativo e as permutações, nos quais a ordem em que os objetos estavam arrumados no agrupamento fazia diferença. Agora, observe que nessas atividades, a ordem em que os objetos são organizados “não faz diferença”.
Os alunos devem ter clareza dos  problemas em que envolvem agrupamentos e que não importa a ordem. Os problemas podem ser resolvidos através do cálculo como se a ordem importasse e depois divididos pelo número de permutações dos objetos que estamos escolhendo.
É importante que os alunos  notem a diferença entre uma combinação (conjunto) e uma sequência, pois numa combinação não importa a ordem dos elementos; numa sequência sim.
Propor ao aluno”como sabera se tem que utilizar permutação ou combinação?” Pergunta desse tipo, normalmente ocorrem entre os alunos. Basta chamar a atenção para o fato de que a própria natureza do problema a ser resolvido dirá se os agrupamentos a serem formados dependem ou não da ordem em que figuram os elementos.
Para desenvolver essa habilidade, é importante praticar, e neste objeto de aprendizagem escolhido por mim, acredito que o aluno terá uma compreensão muito mais apurada do conteúdo.

Adaptações e Recursos de TA
1-    Descreva que tipos de adaptações, categorias e recursos de TA serão necessários para o desenvolvimento das atividades com os EPAEE.
Resposta: O aluno EPAEE, terá um suporte maior para desenvolver esta atividade. Nesta Unidade Escolar, contamos com recursos mencionados acima o que proporcionara lhe um maior conforto para a realização da atividade.
1-    Avaliação
Defina como serão feitas as avaliações.
Resposta: Devera o educando ser avaliado através da compreensão, participação na roda de discussão, desenvoltura no aluno, e quanto ao uso das ferramentas que compõem o software. Todos esses itens serão avaliados individualmente.

Bibliografia: