Mito: A Síndrome de Down não é uma
doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da
Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os
seres humanos.
2. Síndrome de Down tem cura. Mito ou Realidade?
Mito: A Síndrome de Down não é uma
lesão ou doença crônica que através de intervenção cirúrgica, tratamento ou
qualquer outro procedimento pode se modificar.
3. Pessoas com Síndrome de Down falam. Mito ou Realidade?
Realidade: A Síndrome de Down não apresenta
nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as
crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.
4. As pessoas com Síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento da
linguagem. Mito ou Realidade?
Realidade: Há um atraso no desenvolvimento da
linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das
primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns
sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois
depende das características de cada indivíduo.
5. Pessoas com Síndrome de Down andam. Mito ou Realidade?
Realidade: As crianças com Síndrome de
Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à
maioria das crianças.
6. Pessoas com Síndrome de Down são agressivos. Mito ou Realidade?
Mito: Não podemos generalizar as pessoas
com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação
pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com
sua família e ambiente em que vive.
7. Pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Mito ou Realidade?
Mito: Grande parte da população acredita
que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato
de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna
infância”.
8. Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou
Realidade?
Mito: A sexualidade das pessoas com
Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que
grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam
sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando
comportamentos inadequados.
9. Pessoas com Síndrome de Down adoecem mais? Mito ou Realidade?
Realidade: Ocasionalmente, como consequência de
baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente
nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente
no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o
crescimento.
10. Pessoas com Síndrome de Down podem trabalhar. Mito ou Realidade?
Realidade: As pessoas com Síndrome de Down
devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma
identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente,
há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às
políticas públicas.
11. Pessoas com Síndrome de Down devem freqüentar escola especial. Mito
ou Realidade?
Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o
direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança, desta
forma devem estar incluídas na rede regular de ensino.
12. Existe uma idade adequada para uma criança com Síndrome de Down entrar
na escola. Mito ou Realidade?
Mito: A criança deve entrar na escola
quando for conveniente para ela e para sua família.
13. Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esporte. Mito ou
Realidade?
Realidade: As pessoas com Síndrome de Down não
só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e
emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais
conveniente para a pessoa (academia, parques, praças…). Lembrando que para
todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer
atividade
14. Só podemos nos comunicar através da fala. Mito ou Realidade?
Mito: A comunicação acontece de
várias formas como gestos, expressões corporais e faciais, choro, fala e
escrita. Para haver comunicação é necessário estar numa relação onde seu desejo
é reconhecido e respeitado.
Fonte: fundação Síndrome de Down